O andador adulto é um equipamento de apoio fundamental para quem precisa de estabilidade ao caminhar, seja por conta de idade avançada, reabilitação após cirurgias, doenças neurológicas ou limitações temporárias. Mais do que um item médico, o andador devolve autonomia, segurança e qualidade de vida — permitindo que a pessoa mantenha suas rotinas com menos risco de quedas.
Neste guia completo você vai entender quais são os tipos de andadores, quanto custam, como escolher o modelo ideal e, principalmente, como conseguir um andador gratuitamente por meio de políticas públicas, iniciativas comunitárias e do trabalho solidário do Instituto Glacia da Silva.
O que é um andador adulto e para quem é indicado?
O andador é um dispositivo de apoio que oferece três ou quatro pontos de contato com o chão, garantindo estabilidade superior à de bengalas e muletas. Ele é indicado para:
- Idosos com perda de equilíbrio ou fraqueza muscular;
- Pessoas em reabilitação pós-cirúrgica (joelho, quadril, coluna);
- Pacientes com doenças neurológicas (AVC, Parkinson, esclerose múltipla) que afetem a marcha;
- Condições temporárias de mobilidade reduzida (fraturas, luxações, entorses).
O grande diferencial é que o andador permite apoio do peso corporal de maneira mais distribuída, reduzindo esforço em articulações e dando confiança para passos curtos e seguros.
Modelos de andador para adultos
Existem vários tipos de andadores — do mais simples ao mais completo. A escolha depende do nível de equilíbrio, força dos membros superiores, ambiente de uso e preferência do usuário.
- Andador fixo: possui quatro pontas e não tem rodas. É o modelo com maior estabilidade, ideal para quem está começando a reabilitação ou tem grande insegurança ao caminhar. Requer que o usuário levante levemente o andador a cada passo.
- Andador articulado (passo-a-passo): as laterais se movem alternadamente, acompanhando a marcha. Exige menos força para levantar e é mais “natural” ao caminhar.
- Andador com rodas (frontal ou quatro rodas): facilita o deslize, reduz o esforço dos braços e costuma ter travas e freios. Para quem tem alguma estabilidade, mas sente cansaço ou dor ao levantar o andador.
- Andador dobrável: fecha com um movimento simples, ótimo para casas pequenas e transporte em carro. Pode ser fixo, articulado ou com rodas.
- Andador com assento (rollator): geralmente com quatro rodas, freios nas manoplas e um banco para descanso. Ideal para percursos maiores ou filas, desde que haja bom controle de freios.
- Andador bariátrico: estrutura reforçada e largura ampliada para usuários com maior peso corporal, mantendo segurança e conforto.
- Altura regulável: praticamente todos os modelos de boa qualidade permitem ajustes finos para postura correta.
Dica: se o usuário arrasta o andador, pode ser sinal de que o modelo com rodas frontais seria mais adequado. Se, ao contrário, falta firmeza, talvez o fixo seja a melhor opção inicial.
Andador ou bengala/muleta? Diferenças e quando usar
Bengala: indicada para quem precisa de leve apoio ou desequilíbrio discreto. Ocupa menos espaço, mas oferece menos estabilidade.
Muleta: transfere parte do peso para os braços. Útil em pós-operatório ou restrição de apoio em uma perna, porém exige força nos membros superiores.
Andador: garante a maior estabilidade entre os três. É recomendado quando há medo de quedas, fraqueza muscular importante ou necessidade de apoio constante. Em muitos casos, o andador é o primeiro passo e, com a evolução da reabilitação, migra-se para muleta ou bengala.
Preço médio do andador adulto no Brasil
Os valores variam conforme o material (alumínio, aço), recursos (dobrável, rodas, freios) e capacidade de peso:
- Andador fixo simples: ~ R$ 180 a R$ 300;
- Andador articulado/dobrável: ~ R$ 250 a R$ 450;
- Andador com 2 rodas (frontal): ~ R$ 350 a R$ 600;
- Rollator (4 rodas, freios e assento): ~ R$ 700 a R$ 1.500;
- Bariátrico/estruturas reforçadas: pode ultrapassar R$ 1.500.
Para muitas famílias, esses valores são inviáveis — especialmente quando somados a medicamentos, fraldas, fisioterapia e outros custos do cuidado. Felizmente, há caminhos para obter o equipamento de forma gratuita.
Como conseguir um andador gratuitamente
Se você não tem condições de comprar, há alternativas sérias e seguras:
1) CRAS (Centro de Referência de Assistência Social)
Procure o CRAS do seu bairro. Muitas prefeituras têm programas de empréstimo de equipamentos (andadores, cadeiras, muletas) mediante cadastro socioeconômico.
2) Hospitais e clínicas vinculadas ao SUS
Unidades de reabilitação e ortopedia podem oferecer andadores por empréstimo para pacientes com prescrição médica. Informe-se com a equipe de serviço social.
3) Igrejas e associações comunitárias
Campanhas permanentes de arrecadação redistribuem equipamentos usados em bom estado. Pergunte em paróquias e grupos voluntários do seu bairro.
4) ONGs de saúde e reabilitação
Diversas organizações recebem doações e fazem o repasse para famílias em vulnerabilidade. É comum haver lista de espera, então cadastre-se o quanto antes.
5) Instituto Glacia da Silva
O Instituto Glacia da Silva realiza doações solidárias e empréstimos de andadores, cadeiras de rodas, muletas, cadeiras de banho e outros itens essenciais. O processo é gratuito e feito com acolhimento e critério social.
Apoio do Instituto Glacia da Silva
Se você precisa de um andador adulto e não tem condições de comprar, entre em contato com o Instituto Glacia. Em geral, o passo a passo é:
- Acessar o WhatsApp oficial: clique aqui para conversar.
- Explicar a necessidade e enviar documentos básicos (RG, CPF, comprovante de residência) e, se possível, prescrição médica.
- Aguardar o retorno com a disponibilidade do equipamento e o agendamento de retirada ou entrega conforme o caso.
O Instituto também recebe doações de andadores usados, que são avaliados, higienizados e destinados a novas famílias. Cada doação amplia a rede de cuidado e salva vidas de quedas evitáveis.
Como doar um andador usado
Tem um andador parado em casa? Ele pode transformar a rotina de alguém. Para doar:
- Verifique se o equipamento está estruturalmente íntegro (sem trincas ou folgas);
- Limpe com água e sabão neutro; se possível, passe álcool 70%;
- Informe marca, modelo e medidas ao Instituto para agilizar a triagem;
- Combine a entrega/retirada com a equipe do Instituto Glacia.
Doar é mais que repassar um objeto: é devolver mobilidade, autonomia e dignidade.
Cuidados de uso, ajustes e manutenção
Para segurança máxima, observe estas recomendações:
- Ajuste de altura: com o usuário em pé e braços relaxados, o pino da manopla deve ficar na altura do punho. Cotovelos levemente flexionados (~15–20°) ao segurar.
- Ponteiras e rodas: verifique o desgaste das borrachas e o funcionamento dos freios. Substitua ponteiras gastas.
- Ambiente: evite tapetes soltos; mantenha piso seco; prefira calçados fechados com sola antiderrapante.
- Marcha segura: leve o andador um passo à frente, apoie as mãos, transfira o peso e avance as pernas. Evite inclinar o corpo além da base do andador.
- Transições: ao sentar/levantar, trave o andador (se tiver rodas), posicione-o à frente e use os apoios da cadeira/sofá para impulsão.
- Portas e rampas: treine com acompanhante; ajuste a largura do andador aos vãos da casa; considere guias ou corrimãos complementares.
- Higienização: pano úmido e sabão neutro; evite produtos corrosivos nas partes metálicas e de borracha.
Dicas de acessibilidade em casa para quem usa andador
Pequenas adaptações reduzem riscos e aumentam a independência:
- Rotas livres: retire móveis baixos e obstáculos dos corredores;
- Banheiro seguro: instale barras de apoio; tapetes antiderrapantes; banco/cadeira de banho;
- Iluminação: luz noturna em corredores e banheiros para evitar quedas;
- Alturas: ajuste prateleiras e utensílios de uso diário entre cintura e ombro;
- Campainha/telefone acessível: dispositivos sem fio ou relógios com chamada de emergência ajudam cuidadores.
O impacto social de doar andadores
Quedas são uma das principais causas de internação em idosos. Um andador adequado pode reduzir drasticamente esse risco, acelerando a reabilitação e evitando complicações. Para famílias com poucos recursos, receber o equipamento gratuitamente representa:
- Autonomia imediata para tarefas básicas (banho, cozinha, deslocamentos curtos);
- Alívio financeiro em momentos críticos de saúde;
- Melhora emocional ao recuperar a mobilidade e a autoestima;
- Rede de solidariedade que inspira outras doações e voluntariado.
Doar um andador é multiplicar segurança e esperança.
Perguntas frequentes
Quem tem direito a andador gratuito?
Pessoas em vulnerabilidade social, pacientes em reabilitação pós-cirúrgica, idosos com risco de queda e pessoas com deficiência que não conseguem custear o equipamento.
Preciso de receita médica?
Em muitos casos, sim. O laudo/receita ajuda a priorizar o atendimento e definir o modelo adequado ao quadro clínico.
O Instituto Glacia empresta ou doa?
De acordo com a disponibilidade e a necessidade, o Instituto realiza doações e empréstimos, sempre sem custo para o beneficiário.
Como peço um andador ao Instituto?
Fale no WhatsApp (41) 98523-4110, envie seus dados e documentos. A equipe orienta todo o processo.
Posso doar um andador usado?
Sim! O Instituto recebe andadores em bom estado, faz higienização e manutenção e repassa a quem precisa.
Para saber mais sobre nosso trabalho solidário, acesse: institutoglaciadasilva.com.br. Compartilhe este conteúdo e ajude mais pessoas a recuperarem a mobilidade.
